terça-feira, 21 de maio de 2013

LOGÍSTICA: MAIS INVESTIMENTOS, RESULTADOS FUTUROS


Os pacotes de investimentos em logística anunciados pelo governo federal em 2012, totalizando mais de 200 bilhões de reais em recursos públicos e privados nos próximos 25 anos, só devem ter efeitos práticos no crescimento da economia a partir de 2014.
Dificilmente o governo poderá contar com esses investimentos em logística para alcançar a tão desejada taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4 por cento no próximo ano, que será o período de estudos, publicação de editais, realizações de leilões e assinatura dos contratos. Obras, somente em 2014. E olhe lá!
“O grosso dos investimentos vai ser feito de 2014 para a frente. Antes, pode haver alguma movimentação, porque em alguns casos você encomenda antes equipamentos que tenham prazo de entrega mais amplos”, disse o presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura e das Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy.
A presidente Dilma Rousseff lançou na segunda metade de 2012 ambiciosos planos para ferrovias (91 bilhões de reais), rodovias (42 bilhões de reais), portos (57 bilhões de reais) e aeroportos (19 bilhões de reais), com o objetivo de ampliar e melhorar a infraestrutura país, considerada um dos principais gargalos para o crescimento sustentado da economia.
“O PIB é consequência. Nós precisamos fazer essas obras para ter competitividade e dar condições para o crescimento sustentável”, disse o presidente da estatal Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, executivo escolhido por Dilma para tocar esses projetos pelo lado do governo.
Pelos cálculos da Abdib, a nova carteira de projetos pode elevar a participação dos investimentos em logística no PIB de 0,74 por cento, registrado em 2011, para 1,6 por cento em 2016.
“Para isso, o investimento tem de crescer 16 por cento ao ano, o que é possível com a nova família de contratos”, disse Godoy.
Figueiredo avalia que o ritmo dos investimentos em logística, incluindo os pacotes lançados em 2012 e as obras já previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), deve chegar a 52 bilhões de reais por ano nos próximos cinco anos.
“É preciso colocar mais um tanto”, admitiu o presidente da EPL. Segundo ele, novas levas de concessões de projetos devem ser anunciadas nos próximos anos.
Figueiredo lembrou que somente nas ferrovias há estudos para concessões de 5 mil quilômetros de novas linhas, além das anunciadas em 2012, que representariam investimentos adicionais de 30 bilhões de reais.

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(http://www.logisticadescomplicada.com)
Curso Técnico em Logística – 2013

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