Os
pacotes de investimentos em logística anunciados
pelo governo federal em 2012, totalizando mais de 200 bilhões de reais em
recursos públicos e privados nos próximos 25 anos, só devem ter efeitos
práticos no crescimento da economia a partir de 2014.
Dificilmente
o governo poderá contar com esses investimentos em logística para alcançar a
tão desejada taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4 por cento
no próximo ano, que será o período de estudos, publicação de editais,
realizações de leilões e assinatura dos contratos. Obras, somente em 2014. E olhe
lá!
“O
grosso dos investimentos vai ser feito de 2014 para a frente. Antes, pode haver
alguma movimentação, porque em alguns casos você encomenda antes equipamentos
que tenham prazo de entrega mais amplos”, disse o presidente da Associação
Brasileira de Infraestrutura e das Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy.
A
presidente Dilma Rousseff lançou na segunda metade de 2012 ambiciosos planos
para ferrovias (91 bilhões de reais), rodovias (42 bilhões de reais), portos
(57 bilhões de reais) e aeroportos (19 bilhões de reais), com o objetivo de
ampliar e melhorar a infraestrutura país, considerada um dos principais
gargalos para o crescimento sustentado da economia.
“O
PIB é consequência. Nós precisamos fazer essas obras para ter competitividade e
dar condições para o crescimento sustentável”, disse o presidente da estatal
Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, executivo
escolhido por Dilma para tocar esses projetos pelo lado do governo.
Pelos
cálculos da Abdib, a nova carteira de projetos pode elevar a participação dos
investimentos em logística no PIB de 0,74 por cento, registrado em 2011, para
1,6 por cento em 2016.
“Para
isso, o investimento tem de crescer 16 por cento ao ano, o que é possível com a
nova família de contratos”, disse Godoy.
Figueiredo
avalia que o ritmo dos investimentos em logística, incluindo os pacotes
lançados em 2012 e as obras já previstas no Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC), deve chegar a 52 bilhões de reais por ano nos próximos cinco
anos.
“É
preciso colocar mais um tanto”, admitiu o presidente da EPL. Segundo ele, novas
levas de concessões de projetos devem ser anunciadas nos próximos anos.
Figueiredo lembrou que somente
nas ferrovias há estudos para concessões de 5 mil quilômetros de novas linhas, além
das anunciadas em 2012, que representariam investimentos adicionais de 30
bilhões de reais.
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(http://www.logisticadescomplicada.com)
Curso Técnico em Logística – 2013
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